Do alto de um depósito de quartzito (pedra São Thomé) no sul de Minas Gerais, encontra-se uma cidade acolhedora e mística, nomeada como São Thomé das Letras.
Um escravo da Fazenda Campo Alegre, conhecido como João Antão, fugiu em 1780 e se refugiou em uma gruta.
Um senhor trajado com vestes brancas apareceu na gruta e entregou a João Antão um bilhete. Este senhor pediu que o bilhete fosse entregue ao dono da Fazenda e que se João Antão o entregasse, prontamente seria perdoado.
João Antão que era analfabeto, entregou o tal bilhete que continha dizeres sobre uma imagem de São Thomé.
O Capitão João Francisco recebeu o bilhete, ficou impressionado com os dizeres, a caligrafia, a qualidade do papel e determinou que João o levasse a tal caverna, onde ficou foragido.
O Capitão coletou a imagem, levou-a para a casa e libertou João Antão.
A imagem talhada em madeira sumiu e reapareceu misteriosamente na gruta. Por diversas vezes a imagem era recuperada e passada alguns dias aparecia novamente na gruta.
Presenciando o fato misterioso, o Capitão João Francisco acreditou em tal milagre divino e pediu que fosse construída uma capela ao lado da gruta para abrigar a imagem.
Na gruta havia anagramas e símbolos, logo a gruta começou a ser visitada e a partir da construção da Igreja, a cidade conhecida como São Thomé das Letras começou a se formar em seu entorno.A gruta onde aconteceu o milagre ficou conhecida como, Gruta de João Antão e é um espaço altamente visitado pelos turistas que passam pelo município.
A Gruta João Antão é uma das grandes atrações turísticas na cidade de São Thomé das Letras.
Venha conhecer São Thomé das Letras e hospede-se conosco na Pousada Arco-Íris.
Desfrute de um delicioso café da manhã e aventure-se!
Marcelo Paes, artesão e artista plástico, dono da loja Pueblos Arte Sustentável, fez uma pesquisa sobre os símbolos presentes nas rochas.
“A simbologia apresentada refere ao “modus vivendi” do lugar. Tem a casa, o peixe, uma arma, talvez um tacape, o Cruzeiro do Sul demonstrando a localização do céu naquele momento histórico, provavelmente em Solstício do Inverno.
Há um corpo humano no solo, provavelmente indígena, e outro corpo se dirigindo ao céu.”.